Curso de mobilidade movimenta Piracicaba
19 de dezembro de 2022, às 11h03 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
O termo de fomento realizado pelo Crea-SP no segundo semestre de 2022 estimulou as entidades de classe parceiras a elaborar projetos com alternativas criativas e funcionais para as cidades. A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Piracicaba (AEAP), por exemplo, promoveu um curso com a Faculdade Anhanguera e a Secretaria Municipal de Mobilidade, Trânsito e Transportes.
Baseadas na Política Nacional de Mobilidade Urbana e nas discussões sobre o intenso desenvolvimento urbano e o aumento populacional, as aulas tiveram como foco o planejamento sustentável dos meios de transporte com o uso de tecnologia. Também foi lançado um desafio para a identificação das fragilidades do sistema viário e de tráfego da cidade. Foram mais de 200 inscritos, dentre eles estudantes, profissionais da área tecnológica e gestores públicos e privados.
O Eng. Civ. Luis Chorilli Neto, presidente da AEAP e coordenador da Comissão de Orçamento e Tomada de Contas (COTC) do Crea-SP, destacou que a iniciativa contribui para possibilidades para a mobilidade urbana. “O intuito é apurar o olhar dos profissionais para questões que por muito tempo foram negligenciadas por falta de entendimento do quão relevantes são, como a condição das calçadas para o tráfego seguro de pedestres”, observou.
Chorilli complementou que foram sugeridas análises referentes às condições do transporte público, segurança viária e qualidade operacional de interseções para capacitar os inscritos no trato diário dessas demandas.
Para o presidente do Crea-SP, Eng. Vinicius Marchese, a ação da AEAP foi importante para geração de valor e integração dos profissionais com o município. “E essa é apenas uma das diversas ações construídas a partir do termo de fomento com o Conselho, que é uma ferramenta de estímulo para que as associações possam continuar a apoiar a atuação das profissões em suas regiões”, concluiu.
Sobre o termo de fomento
O Crea-SP abriu um chamamento público para, com as associações, incentivar ecossistemas de empreendedorismo e inovação tecnológica nas Engenharias, Agronomia e Geociências. Com 41 projetos aprovados, o edital apostou em iniciativas que objetivaram soluções para tornar os municípios cada vez mais inteligentes no estado de São Paulo. A submissão de projetos das entidades de classe esteve baseada na Carta Brasileira de Cidades Inteligentes e foi regida por três eixos temáticos:
- Mobilidade e transporte urbano;
- Edificação e iluminação pública inteligente; e
- Serviços públicos, meio ambiente, gestão de resíduos sólidos e saneamento.
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