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Acesso em 21/05/2024 às 19h07.

Engenharia Civil rompe barreiras geográficas com EUA

Confea e Crea-SP estreitam laços com representantes da ASCE em evento na Sede Angélica

30 de abril de 2024, às 16h37 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos

A Engenharia Civil é estratégica para o desenvolvimento dos países por estar diretamente ligada à infraestrutura que garante mais qualidade de vida aos cidadãos. Com grandes investimentos previstos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Brasil precisa mais que nunca de profissionais capacitados. Um passo importante foi dado nesta segunda-feira (29/04), durante o 1º Seminário de Capacitação Internacional do Sistema Confea/Crea e Mútua, realizado no coworking da Sede Angélica do Crea-SP. Na ocasião, representantes da Sociedade Americana de Engenheiros Civis (ASCE) estreitaram laços com as lideranças e profissionais presentes.

Anfitriã do evento e presidente do Conselho paulista, a Eng. Lígia Mackey ressaltou como a capacitação melhora a qualidade dos profissionais e abre oportunidades de trabalho no Brasil e no exterior. Para ela, receber os norte-americanos é o começo do que pode ser feito para elevar a área no nosso país. “É um momento histórico e, para mim, que sou engenheira civil, também agrega muito”, afirmou.

Para o presidente do Confea, Eng. Vinicius Marchese, a aproximação com a associação americana, que é referência global, vai entregar mais valor para os profissionais do Sistema. “Tenho certeza que escreveremos uma nova história a partir de hoje”, comentou. “São organizações que têm atuações diferentes, mas que se complementam. Já conversamos, por exemplo, sobre iniciativas de capacitação que podem ser feitas em conjunto”, adiantou  Marchese.

Coordenador Nacional das Câmaras Especializadas de Engenharia Civil (CCEEC), o Eng. Stenio de Coura Cuentro, que também prestigiou o seminário, falou da relevância desta aproximação para a área. “Nossos engenheiros querem aprender, mas também têm muito a ensinar”, disse. Ele destacou ainda que, do profissional recém-formado ao mais antigo, todos precisam de qualificação. “Estamos discutindo este assunto nas Câmaras neste momento porque sabemos que o mercado mudou”, informou.

 

ASCE trabalhando na construção do futuro 

 

Diretor executivo da ASCE, o Eng. Tom Smith apresentou a estrutura e os principais objetivos da associação. “Devemos participar dos debates estratégicos”, afirmou, lembrando que é essencial trabalhar em harmonia com o meio ambiente e conectando países. “O objetivo é não deixar ninguém para trás. Para isso, precisamos de liderança, investimento e resiliência”, completou.

A modalidade também está intimamente envolvida com todos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Sobre isso, o Eng. Renan Gustavo, presidente do grupo do Brasil na ASCE, mostrou que, apesar de não ser possível resolver todos os problemas até 2030, os engenheiros estão trabalhando para tirar os planos do papel. “Nesse sentido, a ASCE atua com a visão mundial futura, que olha para tendências estabelecidas”, destacou. “Fazendo o uso de tecnologias e de muita pesquisa, podemos fazer o desenvolvimento das cidades ser sustentável. Não é ficção científica, é possível”, complementou.

Bons exemplos mostram como fazer na prática. Com esse foco, a diretora que representa a ASCE em países fora da América do Norte, Adm. April Lander, explicou sobre o Envision, um programa independente de premiação e verificação que incentiva mudanças sistêmicas no planejamento e entrega de infraestrutura civil sustentável. “A avaliação ajuda os gerentes a considerar opções que sejam parte da solução”, observou.

A presidente da ASCE, Eng. Marsia Geldert-Murphey, finalizou a rodada de apresentações falando sobre a união entre imaginação e realidade. Para isso, apresentou alguns projetos impressionantes liderados por engenheiros civis, como o Climate Pledge Arena, casa dos times de hóquei no gelo em Seattle, e o Viaducto de Malleco, ponte ferroviária no Chile. “Já estamos construindo magníficas estruturas pelo mundo e elas são sustentáveis”, afirmou. “Queremos que as crianças estejam animadas para ser engenheiras e ajudar a construir esse futuro”, concluiu.

 

O evento foi transmitido ao vivo e segue disponível no Youtube do Confea.

 

 

Produzido pela CDI Comunicação