FISCALiza, app dos agentes fiscais, passa a emitir documentos na autuação
26 de agosto de 2025, às 13h53 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos
O Crea-SP investe continuamente em melhorias de sistemas e ferramentas, seja para otimizar os serviços prestados aos profissionais, ou para garantir mais eficiência às rotinas dos colaboradores. A novidade da vez beneficia ambos os públicos, isso porque o FISCALiza, aplicativo desenvolvido pelo Conselho exclusivamente para os agentes fiscais, está recebendo novas funcionalidades.
Agora, além de possibilitar a consulta do registro de pessoas físicas e jurídicas, seus contatos e Anotações de Responsabilidade Técnica (ART), o app também emite documentos digitais. Isso significa que, mesmo em campo, os agentes fiscais podem inserir as informações do que apuraram durante uma operação, e ainda gerar relatórios, autos de infração e boletos, reduzindo o tempo levado nessas atividades pela metade.
A funcionalidade substituiu os formulários manuais que eram preenchidos na fiscalização e depois passados para um computador em uma unidade do Conselho, o que tornou todo o fluxo muito mais ágil. “O programa já possibilitava o acesso rápido às informações e registro digital das ações, com uma integração direta com os sistemas do Crea-SP. Ampliamos ainda mais a eficiência desse trabalho, garantindo agilidade e transparência no atendimento à sociedade”, detalha o superintendente de Tecnologia e Inovação da autarquia, Marcelo Pessoa, sobre a mudança.
“Investimos nossos esforços e talentos para transformar o Crea-SP em todos os sentidos, o que também vale para o público interno, formado pelos colaboradores. Neste caso e em especial, aqueles que compõem a fiscalização, área fundamental para que desempenhemos o nosso papel de proteger a sociedade”, afirma a presidente do Conselho, engenheira Lígia Mackey.
Do ponto de vista dos agentes fiscais
Abrir uma Ordem de Serviço (OS), por exemplo, agora é 75% mais rápido. Já para os autos de infração, a redução de tempo estimada é de 60% a 70%. “Desde a implantação do FISCALiza [em 2022] até a versão atual, o aplicativo está sempre em evolução. Isso trouxe mobilidade e eficiência para a fiscalização”, conta Roldão Pereira da Silva Júnior, agente fiscal da Unidade de Gestão e Inspetoria (UGI) de Campinas.
Ele complementa ao dizer que a última atualização já surte reflexos diretos nas investigações que apuram a regularidade do exercício profissional. “Inseriu a possibilidade de emissão automática do relatório de fiscalização, que é peça indispensável na verificação de uma infração. Dessa forma, é mais uma ferramenta para dar agilidade e segurança às informações para que se tenha menos vícios nos processos”, defende.
O também agente fiscal do Crea-SP, Antonio Porcel Pinto, da UGI de Jundiaí, reconhece que o aplicativo é considerado parte da rotina por muitos. “Ajuda nas atividades diárias da fiscalização e é um divisor de águas em relação aos instrumentos antes disponíveis para o trabalho em campo”, afirma.
Porcel Pinto compartilha a memória de quando eram utilizados talões físicos, em papel, para preenchimento das apurações fiscalizatórias, e relata que a transformação para o modelo atual vem sendo construída em um processo colaborativo que une diferentes setores do Conselho. “Logo depois de liberado o app, foi aberto um canal de comunicação no WhatsApp com os agentes fiscais do Estado. Por aí, as dificuldades de uso, falhas de programação e sugestões de melhorias foram tornando-o cada vez mais prático e essencial”, acrescenta.
Quando perguntados sobre quais funções mais utilizam, ambos os colaboradores apontaram a lavratura do auto de infração. “Com o app ou mesmo na versão web [no computador], levo cerca de quatro a cinco minutos entre lavrar, gerar o boleto e enviar ao destinatário, tudo de forma padronizada e com instruções”, menciona Porcel. “O envio gera um texto automático no corpo do e-mail, com todos os dados do auto de infração e os links para defesa, parcelamento e regularização da falta cometida”, conclui Júnior.
Produzido pela CDI Comunicação