No dia 21 de junho, o Crea-SP sediou, pela primeira vez, a cerimônia de premiação Deusa Ceres, realizada pela Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo – AEASP em sua 51ª edição para homenagear os engenheiros agrônomos que mais se destacaram durante o ano passado.

Na mitologia romana, a Deusa Ceres é a divindade da Agricultura e da Fecundidade da terra, e ensinou aos homens a arte de arar, plantar e colher.

Representando a Presidência do Conselho, a diretora de Educação Eng. Agr. Andrea Cristiane Sanches ressaltou a importância da Agronomia para a sociedade. “É satisfatório ver todos os produtos pelos quais a nossa profissão é responsável, e que são fundamentais para a sociedade. Agradecemos a todos os engenheiros agrônomos que contribuem para um país melhor”, disse.

O presidente da AEASP, Engenheiro Agronônomo Henrique Mazotini, falou sobre os avanços da área. “A AEASP homenageia, em nome da Deusa Ceres, engenheiros e personalidades que em sua vida profissional fizeram grandes contribuições para o desenvolvimento da agricultura nas mais diferentes áreas”, ressaltou.

A premiação foi dividida em três categorias: a medalha “Fernando Costa” que premia os destaques em Iniciativa Privada, Ensino, Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, Ação Ambiental e Defesa Agropecuária; a medalha “Joaquim Eugênio de Lima” para engenheiros agrônomos que atuam na área de paisagismo; e o troféu Deusa Ceres, que elege o Engenheiro Agrônomo do Ano e o Engenheiro Agrônomo da Paz.

O título de Engenheiro Agrônomo do Ano foi para João César Meneghel Rando pela participação na fundação do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), e idealizador do Sistema Campo Limpo – Logística Reversa das Embalagens Vazias Pós-Consumo de Defensivos Agrícolas, que deu origem à primeira fábrica do mundo a produzir embalagens totalmente recicladas.

Na cerimônia João Cesar foi representado pelos filhos Ana Julia e João Cesar Filho, que falaram sobre o quanto o projeto do pai está presente em suas vidas e de toda a família. “O legado que ele construiu fala por si só, o sistema que projetou o Brasil aos olhos do mundo, que ele criou junto de pessoas incríveis que ele se cercou, então eu peço licença ao meu pai e dedico esse prêmio a todas essas pessoas”, discursou Ana Julia.

Já o título de Engenheiro Agrônomo da Paz foi reservado ao ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli pela liderança, contribuição e dedicação à agricultura tropical, segurança alimentar e sustentabilidade que as novas tecnologias trouxeram autossuficiência à produção de grãos no cerrado brasileiro em larga escala e pela trajetória de marcos históricos para o desenvolvimento da Agricultura Brasileira.

O também ex-ministro da Agricultura Engenheiro Agrônomo Roberto Rodrigues recebeu o prêmio em nome do homenageado e falou sobre a importância da contribuição de Alysson para a produção de grãos no país. “Não há paz onde houver fome; Alysson Paolinelli fez a maior revolução da história do mundo contemporâneo, criando planos que levaram a agricultura ao cerrado brasileiro, transformando o cerrado em um Maracanã, a ser jogado um campeonato da Copa do Mundo de alimentação”, pontuou.

Colaboração: Estagiários Milena Souza e Miguel Rinaldi

Supervisão: Jornalista Perácio de Melo – SUPRICOM