O Crea-SP participou da Coopercitrus Expo 2025, uma das principais feiras do agronegócio do país. Realizado em Bebedouro, o evento reuniu produtores, engenheiros agrônomos, pesquisadores e empresas para apresentar novas práticas, compartilhar trajetórias e soluções voltadas ao fortalecimento da agropecuária. Com um espaço institucional no local, o Conselho recebeu profissionais e visitantes para orientações sobre registro, Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), fiscalização e temas ligados ao exercício legal das atividades da área tecnológica. Representantes da autarquia também acompanharam debates sobre temas que incluem agricultura de precisão, gestão rural e sustentabilidade, evidenciando o protagonismo da Engenharia Agronômica para o avanço do agronegócio regional e nacional. 

Na ocasião, a gerente regional do Crea-SP, engenheira Tatiane Brioli, destacou a relevância da Coopercitrus Expo como ponto de conexão entre inovação, técnica e valorização profissional. “Trata-se de um encontro que movimenta a economia paulista, gera conhecimento e impulsiona práticas mais eficientes no campo. Ao acompanhar de perto esse cenário, o Conselho reafirma seu papel em promover o exercício ético e qualificado da Agronomia, contribuindo com o crescimento da região”, afirmou. 

A valorização das trajetórias profissionais também esteve em pauta. Em palestra sobre posicionamento e marca pessoal no agronegócio, a Eng. Agr. Mirian Xavier abordou a importância do protagonismo feminino no setor. “A presença da mulher no agronegócio é uma realidade crescente, mas é fundamental fortalecermos nossa autoconfiança e ampliarmos nossa participação nos espaços institucionais, como o Crea-SP, nas associações e nos debates técnicos. Esses ambientes são essenciais para a troca de experiências, o diálogo com outros profissionais e a construção coletiva de uma atuação cada vez mais representativa”, ressaltou. 

Na roda de conversa sobre sucessão familiar, a diversidade de experiências reforçou a conexão entre tradição, inovação e protagonismo feminino no campo. A empresária Luciana Real, formada em Farmácia e com pós-graduação em Engenharia Farmacêutica, atua no setor de nutrição e saúde animal e compartilhou sua visão sobre a modernização das propriedades. “A inovação é essencial para o crescimento do setor. Quando bem fundamentada, com argumentos sólidos e foco em resultados, tende a ser bem aceita, inclusive pelas gerações anteriores”, disse. 

Já Ana Carolina Columbeli, produtora rural formada em Zootecnia, falou sobre o legado familiar e o papel dos mais jovens na continuidade das atividades agropecuárias. “Sou a terceira geração de cafeicultores. Meu avô iniciou essa história, meu pai deu continuidade, e agora estou à frente. Desde pequena, sempre tive uma conexão forte com a terra e sabia que seguiria esse caminho”, contou. Ela também relatou sua experiência com práticas regenerativas na produção de café e frango, evidenciando como a sucessão pode ser acompanhada de responsabilidade ambiental. 

Produzido pela CDI Comunicação