O Crea-SP vem avançando em uma agenda de modernização voltada à valorização do exercício profissional e à entrega de soluções cada vez mais ágeis para quem atua na área tecnológica. Sob a liderança da engenheira Lígia Mackey, primeira mulher a presidir o Conselho, a atuação tem se pautado, desde 2024, pela ampliação da presença institucional, fortalecimento do vínculo com os profissionais registrados e uma gestão que prioriza inovação, equidade e proximidade com a sociedade.

Nesse contexto, a promoção da diversidade tem se consolidado como um dos pilares. Por meio do Comitê Gestor do Programa Mulher, o Crea-SP vem aumentado a participação feminina nas profissões e iniciativas do Sistema Confea/Crea. Como resultado, o Conselho recebeu, em março deste ano, o selo bronze de Certificação em Boas Práticas no Combate à Violência Contra as Mulheres — Prática Recomendada (PR) 1019 —, concedido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em parceria com o Instituto Nós Por Elas.

O compromisso com uma atuação mais inclusiva e representativa caminha lado a lado com a busca por mais qualidade e transparência nos serviços prestados. Entre os principais avanços do período, a autarquia passou a atender 100% dos critérios do Tribunal de Contas da União (TCU) ao publicar, no Portal da Transparência, seus dados auditáveis.

O suporte também ganhou mais eficiência. Durante o mês de julho, o tempo médio para análise e fechamento de protocolos foi reduzido para apenas quatro dias, uma diminuição de 82% em relação à média registrada no início do ano. Outros ganhos foram registrados com a modernização dos sistemas, destacando-se o registro automático de empresas e a reformulação da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), assim como o aprimoramento da Certidão de Acervo Técnico (CAT) e o novo modelo da Carteira de Identidade Profissional (CIP).

Para a presidente Lígia, a prioridade é colocar o profissional no centro das decisões, o que torna as ações mais funcionais e acessíveis. “Nosso principal objetivo é simplificar e otimizar os serviços que prestamos. Sabemos que o tempo do profissional é valioso, e queremos que ele encontre no Crea-SP um parceiro moderno, resolutivo e cada vez mais presente no seu dia a dia. Já avançamos muito, mas seguimos com determinação para melhorar ainda mais”, afirma.

Além das melhorias sistêmicas, o Conselho reforçou a estrutura física e educacional. A rede CreaLab Coworking conta, atualmente, com mais de 36 unidades, oferecendo estações compartilhadas e gratuitas de trabalho para profissionais e estudantes. O programa Crea-SP Capacita já soma mais de 600 horas de conteúdo disponível, chegando a mais de 90 mil profissionais que foram impactados por meio de cursos, palestras e workshops da plataforma.

O protagonismo de engenheiros, agrônomos, geocientistas, tecnólogos e designers de interiores também é estimulado por meio de eventos, como o Café com a Presidente, o Fórum de Políticas Públicas, o Congresso Regional de Profissionais (CRP), o Congresso Estadual de Profissionais (CEP) e o Prêmio Crea-SP de Formação Profissional, que, em 2024, passou a englobar também os docentes. Iniciativas como o Estágio Visita, que já passou por uma edição  neste ano, e o Crea Day fortalecem o vínculo com os futuros profissionais e ampliam a compreensão sobre o funcionamento do Sistema.

Vice-presidente da autarquia, a engenheira agrônoma Marilia Gregolin, que assumiu a função este ano, consolidando a primeira gestão duplamente feminina na alta liderança, reconhece nos resultados o reflexo de uma transformação cultural. “Adaptamos nosso modo de trabalhar às tendências organizacionais, implementando estratégias baseadas em tecnologia e eficiência, e isso tem mudado todo o Conselho de dentro para fora”, afirma.

Na fiscalização, a proposta é oferecer uma atuação cada vez mais qualificada. Só em 2025, cinco mil empresas já se registraram no Conselho, reflexo direto de um planejamento que alia inteligência de dados e presença regional. As Comissões Auxiliares de Fiscalização (CAFs), compostas por inspetores que atuam diretamente nas cidades, colaborando com os agentes fiscais, contribuem para a performance. O Colégio de Inspetores, que reuniu cerca de 3 mil profissionais em encontro anual neste mês, se mostrou uma peça fundamental para garantir a efetividade desta atuação técnica.

A defesa do piso salarial compõe outra frente fiscalizatória, com acompanhamento constante dos valores oferecidos à classe. São mais de 280 judicializações em nome dos profissionais registrados, com foco em concursos públicos e editais que descumprem as normas legais da categoria.

O fortalecimento das parcerias, tanto com a iniciativa privada quanto com o poder público, agrega à interlocução institucional, desenvolvendo projetos com instituições de ensino, municípios e o governo do Estado. “Com inovação, capacitação e presença ativa, provamos nosso comprometimento em aprimorar continuamente a atuação em prol das profissões e dos profissionais”, conclui Lígia.

Produzido pela CDI Comunicação