28/10/2022: Veículo Elétrico / Realidade Estendida / Mão de Obra / Reforma de Cômodos

O novo veículo elétrico da BYD, o D1, foi entregue à Polícia Civil de São Paulo para uso nas diversas unidades e divisões. O modelo já foi caracterizado com o padrão visual utilizado pela corporação, incluindo sinalizadores, sirene, leds estroboscópicos, cela no porta-malas e outros itens. A utilização de automóveis elétricos deve contribuir principalmente na economia de combustível, baixo custo com peças de reposição e pouca manutenção da frota, além de reduzir a zero a emissão de carbono por parte da polícia, explica o iG. A fabricante ainda realizou a instalação de um carregador de 7kW na Divisão de Transportes, com o objetivo de proporcionar recargas mais ágeis para o modelo.

O Centro de Análise do Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Programa de Pós-Graduação em Mídias Criativas da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) fizeram um mapeamento inédito das empresas que atuam no mercado da chamada realidade estendida (XR). O Mapeamento do Ecossistema XR no Brasil estará disponível em plataforma que será lançada sábado (29), na Cinemateca, informa a Agência Brasil. Das 138 empresas mapeadas pertencentes à cadeia produtiva da indústria criativa, 70% já trabalham com XR e estão concentradas em São Paulo (35) e Rio de Janeiro (19).

O total de mulheres trabalhando em empresas do agronegócio cresceu 13,3% no último ano, aponta a segunda edição da Pesquisa Diversidade, Equidade e Inclusão nas Organizações, da consultoria Deloitte, reporta o Terra. Apesar do avanço, elas são apenas 16,2% do contingente empregado pelo setor, conforme os resultados apresentados quinta-feira no 7º Congresso Nacional de Mulheres do Agronegócio. Nas fazendas, as profissionais em cargos de liderança são 34% do total ― mais do que no universo geral da economia, no qual o total de mulheres no topo é de 27%.

Uma pesquisa feita pela Obramax com clientes, mestres de obras e engenheiros mostrou que 44% deles decidiram reformar seus imóveis apenas para deixar seus lares mais confortáveis. Segundo o estudo, a maioria dos brasileiros investe entre R$ 1 mil e R$ 5 mil nesse tipo de obra, mas os valores podem alcançar até R$ 50 mil, segundo o Mercado e Consumo. Os cômodos mais reformados são a cozinha e a sala, totalizando até 20% do total. Já as mudanças na decoração correspondem ao objetivo de 23,1% entrevistados, seguidas pela repaginação de ambientes (16%) e ampliação do espaço (11%).

27/10/2022: Tecnologia no Agronegócio / IA e Pragas / Engenharia Biomédica / Blockchain na Aviação

Uma pesquisa realizada pela Agência Alemã de Cooperação Internacional, em parceria com o Senai e com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mostrou que carreiras ligadas ao agronegócio devem gerar mais de 178 mil vagas de emprego nos próximos dois anos. Dessas, grande parte serão dedicadas a profissionais especializados, como operadores de drones e técnicos em agricultura digital, afirma reportagem do SBT News. Contudo, estima-se que mais de 80% dessas vagas não serão preenchidas por falta de qualificação, alerta o professor e diretor da NEO-UFRGS, que participou do levantamento. Para ele, a agricultura deve impulsionar o futuro do país ao mesmo tempo em que se torna cada vez mais dependente de tecnologias. 

A inteligência artificial (IA) pode auxiliar a aumentar a eficiência no manejo de pragas. As armadilhas inteligentes atraem os insetos com feromônios, têm uma câmera que registra as capturas e transmite os dados via satélite. Os algoritmos de reconhecimento de imagem permitem o monitoramento das pragas em tempo real e on-line, medindo a dinâmica populacional de insetos de forma constante e simultânea, informa o Summit Agro Estadão. As informações coletadas são entregues via WhatsApp, com um relatório para auxiliar o uso de insumos químicos ou biológicos. A tecnologia monitora as principais espécies de pragas e identifica os insetos com precisão de até 98%.

Pesquisadores da Universidade Nacional de Yokohama, no Japão, conseguiram criar em laboratório folículos capilares novos, usando células embrionárias de camundongos. Quando implantados nos animais, os folículos geraram novos fios, o que continuou a funcionar em vários ciclos de crescimento, relata o Terra. O estudo foi publicado na revista científica Science Advances. “Nosso próximo passo é usar células de origem humana e aplicar para o desenvolvimento de medicamentos e medicina regenerativa”, diz Junji Fukuda, professor da Faculdade de Engenharia Biomédica. 

Um estudo da Associação Internacional de Transporte Aéreos (IATA) apontou o blockchain como uma das tecnologias que terão forte impacto no futuro da aviação. Algumas companhias aéreas têm usado criptomoedas ou NFTs como métodos de pagamentos ou softwares que rastreiam e fornecem localização em tempo real de bagagens, reporta a CNN Brasil. O desenvolvimento dos ‘carros voadores’ tem sido guiado pelo blockchain, o qual permite o rastreamento de ‘ponta a ponta’ dos testes, peças e documentos, facilitando prognósticos, certificações e gerenciamento operacional.

26/10/2022: Produção de Carne / Pneu de Arroz / Biometano / Projetos Eólicos

Estudo realizado durante quatro anos revela que o uso consorciado de Brachiaria brizantha, também conhecida como capim-marandu, com a leguminosa forrageira Desmodium ovalifolium (desmódio) aumenta em 60% o peso do animal no pasto se comparado a uma pastagem sem uso de nitrogênio, informa a Embrapa Notícias. “A introdução da leguminosa teve o mesmo impacto da aplicação de 150 quilos de fertilizante nitrogenado por hectare ao ano na pastagem”, explica Robert Boddey, pesquisador da Embrapa Agrobiologia (RJ). A pesquisa foi publicada no periódico Grass & Forage Science, um dos mais importantes da área de forragicultura

Os pneus são feitos de uma mistura de borracha natural e sintética e de um pó derivado da queima do petróleo ou do gás natural, enxofre e outros produtos químicos. Para reduzir o impacto ambiental, a Goodyear desenvolveu um produto com sílica de cinzas de casca de arroz e 90% da estrutura interna de materiais reciclados, reporta o Terra. O material não abandona totalmente o petróleo, mas usa menos compostos derivados do insumo e pode rodar até 500 mil km — hoje a duração média de um pneu é de 240 mil km.

A Raízen passará a fornecer biometano para o complexo fabril da Scania em São Bernardo, a partir de 2024. A parceria ajudará a montadora a descarbonizar as operações ao substituir o gás natural, destaca a IstoÉ Dinheiro. O acordo, com prazo inicial de cinco anos, prevê o fornecimento médio de 7.800 m³ de biometano por dia, volume que atende 100% o consumo das fábricas da Scania, que hoje são supridas com gás natural. O combustível renovável, obtido pelo processamento do biogás, serve como substituto do gás natural, diesel e gás liquefeito de petróleo (GLP), e virá das plantas da Raízen em parceria com a Geo Energética.

O grupo francês de petróleo e gás TotalEnergies anunciou nesta quarta-feira a criação de uma empresa conjunta com a brasileira Casa dos Ventos (CDV) para projetos eólicos no país, destaca despacho da agência de notícias France Presse reproduzido pela IstoÉ. O grupo francês informa que pagou US$ 550 milhões e um “preço adicional de até U$ 30 milhões” para adquirir 34% da empresa conjunta. E reserva a possibilidade de comprar participação adicional de 15% nos próximos cinco anos. A CDV já explora energia eólica com capacidade de 700 megawatts. Outros parques de geração de energia estão em construção para uma capacidade total de 1 gigawatt.

25/10/2022: Tecnologia Digital / Residência em Engenharia / Seminário na USP / Bateria

Com o objetivo de otimizar obras e projetos, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) adotou o uso do software BIM em seus processos mais recentes. A ferramenta, considerada essencial para a transformação digital no setor de arquitetura, engenharia e construção, é capaz de integrar informações detalhadas e organizadas de todas as áreas de um projeto, em versões 3D. Segundo reportagem do Jornal de Brasília, o sistema garante um melhor acompanhamento da obra, permitindo ainda análises de aproveitamento de espaço, simulação de materiais e custos,  além de reduzir o desperdício de recursos.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, defendeu a criação da residência nos cursos de Engenharia. O dirigente abordou o tema ‘O Engenheiro Civil e as Inovações na Indústria da Construção’ em um evento online, na segunda-feira, no âmbito do programa Aprimora+, do Crea-DF, informa a Agência CBIC. Aos mais de 87 participantes, Martins contextualizou o setor da construção civil no passado e no presente, reforçando a importância de o país ter uma guinada em inovação dentro dos canteiros de obras.

A Escola Politécnica (Poli) da USP vai realizar na quinta-feira (27) o seminário ‘Saúde Planetária na Engenharia e na Poli’. O evento será no prédio da Poli e transmitido pelo YouTube, informa o Jornal da USP. O objetivo é divulgar o grupo ‘Saúde Planetária na Engenharia’, que trabalha assuntos relacionados à cidade, energia e economia circular. Entre os desafios dos engenheiros estão a reciclagem de resíduos e reutilização como fonte de energia alternativa, a inserção econômica de iniciativas ambientais, a aplicação de inteligência artificial e a implementação de políticas públicas.

A bateria de estado sólido pode contribuir para adoção de carros elétricos, ja que oferece mais alcance e vida útil — 15 anos ou mais, diz a startup americana Adden Energy, destaca o Olhar Digital. Outra vantagem é que o tempo em ponto de recarga diminui (algumas baterias de estado sólido podem atingir 80% de carga em minutos). As baterias de estado sólido são mais seguras, carregam menos metais pesados, custam menos para produzir e acumulam mais energia ocupando o mesmo espaço das baterias de íon-lítio. A expectativa é que a tecnologia comece a chegar aos automóveis em 2024.

24/10/2022: Projeto de Ciência / Ranking da Produção / Produção de Soja / Tecnologia Inovadora

Com o objetivo de incentivar a presença de mulheres no curso de física, as professoras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) criaram o projeto Tem Menina no Circuito, em 2013. Com quase dez anos de existência, a iniciativa foi vencedora da edição de 2022 do Prêmio Nature Mulheres Inspiradoras na Ciência, na categoria Divulgação Científica. O projeto promove uma série de atividades voltadas para as meninas e ocorre em cinco escolas de regiões de baixa renda do Rio de Janeiro, além de Uberlândia, em Minas Gerais. A iniciativa ainda inclui ações nas escolas voltadas para os estudantes em geral, como palestras, oficinas de robótica e  feiras de ciências, que incluem os meninos. O prêmio foi entregue às pesquisadoras do Instituto de Física em cerimônia realizada em Londres no último dia 11, destaca a Agência Brasil.

De acordo com dados do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), no primeiro semestre deste ano, a indústria de transformação mundial cresceu 0,1%. No Brasil, por outro lado, o levantamento mostrou que houve uma perda de 2% no desempenho do parque fabril nacional ante o mesmo período do ano anterior. Como resultado, o país ocupou a 100.ª colocação em um ranking de produção de 113 nações com informações identificadas pelo instituto, ficando atrás da Argentina (5,9%) e da Rússia (0,5%). Entre os principais fatores que contribuem para o resultado negativo do Brasil estão entraves estruturais, falta de modernização tecnológica e encarecimento de custos de produção, conclui reportagem do UOL.

Um estudo desenvolvido na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), e publicado na revista Nature, aponta como aumentar a produção de soja sem que seja necessário desmatar, destaca o G1. Segundo Fabio Marin, professor do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Esalq, foram conduzidos experimentos em alguns estados, que demonstraram que a produção atual de soja está abaixo do máximo que pode atingir. Os pesquisadores propõem intensificar a produção. Aumentar a produção sem prejudicar o meio ambiente inclui várias ações, entre elas a disseminação da tecnologia para os produtores rurais.

A Petrobras recebe até o fim do mês a proposta de três empresas para a construção do primeiro Hisep (abreviação do termo separação em alta pressão, em inglês), sistema capaz de separar, no fundo do mar, o gás rico em carbono que fica misturado ao óleo e reinjetá-lo ali mesmo, em alta profundidade, nos poços, reporta o Terra. Com o Hisep, o gás natural com CO2 não vai precisar ser levado até o navio-plataforma, o que vai reduzir o gasto de energia e o espaço para armazenamento e processamento do insumo nessas unidades. O engenheiro químico Fábio Passarelli projeta para 2028 a maturidade da tecnologia.

Produção: CDI Comunicação Corporativa

Edição: Superintendência de Comunicação do Crea-SP