Área Tecnológica na Mídia – 15/12 a 16/12/2022
16 de dezembro de 2022, às 12h00 - Tempo de leitura aproximado: 4 minutos
16/12/2022: Entrega por Robôs / Tecnologia Agro / Fibra Óptica Amazônia
A Uber e a empresa de robótica Cartken anunciaram quarta-feira (14) o lançamento de um serviço de entrega com robôs autônomos, em Miami. Os clientes serão alertados quando a comida estiver a caminho e instruídos a encontrar o robô supervisionado remotamente, informa a CNN Brasil. Os clientes podem destrancar o veículo usando o telefone e pegar o pedido em um compartimento. Os robôs são equipados com sensores e câmeras para evitar colisões e escolher rotas. Os robôs de entrega podem operar em ambientes interno e externo.
A tecnologia seguirá sendo grande aliada do agronegócio em 2023. Bruno Barros, account manager da dataRain, explica que o foco do setor será aumentar a eficiência nos cultivos. As tendências que podem contribuir com esses resultados estão ligadas à ampliação da conectividade, que pode proporcionar soluções de Internet das Coisas (IoT), Edge Computing (computação de borda), Big Data e Analytics. Todas têm a nuvem computacional como base para que possam ser viabilizadas, destaca Crypto ID. Uma das soluções apontadas por Barros é o IoT, que possibilita conectividade, visibilidade e monitoramento do que acontece no campo, por meio da conexão de máquinas a softwares de gestão.
O Exército e a Telebras assinaram quarta-feira termo de cooperação técnica para integração de infraestruturas ópticas do Projeto Amazônia Conectada (PAC), como parte do Programa Amazônia Integrada Sustentável, informa a Agência Brasil. O acordo prevê o compartilhamento com a Telebras de 1.800 km do cabo subfluvial na região amazônica, enquanto o Exército passa a contar com redes de fibra óptica da estatal naquela área. É o primeiro passo rumo a parcerias para viabilizar a Rede Privativa de Comunicação da Administração Pública Federal.
15/12/2022: Energia Limpa Infinita / SWOT / Sistema Solar Híbrido / Códigos de Barras / Satélite Brasileiro
O Departamento de Energia dos Estados Unidos anunciou uma conquista histórica: pela primeira vez, cientistas produziram mais energia a partir da fusão do que a energia do laser usada para alimentar o experimento. O chamado “ganho de energia líquida” é um marco importante em uma tentativa de décadas de obter energia limpa e ilimitada a partir desse processo. O experimento colocou 2,05 megajoules de energia no alvo e resultou em 3,15 MJ de saída de energia de fusão – gerando mais de 50% a mais de energia do que foi colocado, explica a CNN. A descoberta foi feita por uma equipe de cientistas no National Ignition Facility do Lawrence Livermore National Laboratory, na Califórnia, instalação do tamanho de um estádio esportivo e equipada com 192 lasers.
Uma missão internacional de satélite liderada pela Nasa foi lançada do sul do estado norte-americano da Califórnia para realizar uma pesquisa abrangente dos oceanos, lagos e rios do mundo pela primeira vez. Batizada de SWOT, o dispositivo foi projetado para fornecer aos cientistas uma visão do líquido que cobre 70% do planeta, lançando novos olhares sobre a mecânica e as consequências das mudanças climáticas. Para isso, ele incorpora uma tecnologia avançada de radar de micro-ondas que, segundo os cientistas, vai coletar medições com detalhes de alta definição em mais de 90% do globo. Os dados devem aprimorar os modelos de circulação oceânica, além de reforçar as previsões meteorológicas e climáticas, e ajudarão no gerenciamento dos escassos suprimentos de água doce em regiões atingidas pela seca, mostra matéria do Isto É.
Pesquisadores desenvolveram um sistema solar que pode gerar energia à noite e em dias de chuva. A empresa IBIS Power projetou um equipamento híbrido (também eólico), que pode ser instalado em coberturas de edifícios, informa Engenharia 360. A tecnologia é capaz de gerar seis vezes mais energia do que os painéis solares sozinhos. O ‘efeito Venturi’ adiciona 40% a 60% mais fluxo de vento, funcionando mesmo com uma leve brisa. A cobertura solar em vários ângulos gera eletricidade enquanto as placas são resfriadas pelo ar.
No ano em que completa 70 anos desde sua criação, o código de barras está ameaçado de extinção. O sistema patenteado em 1952 e um método quase universal de leitura de dados em embalagens deve ser substituído por um modelo de Inteligência Artificial (IA) para identificação dos produtos, relata Hypeness. A identificação multimodal desenvolvida pela empresa utiliza câmeras fotográficas, de vídeo e profundidade para extrair informações por meio da aparência, dos textos e das dimensões de cada objeto. É como uma espécie de impressão digital, a ser lida por um sistema de aprendizagem automático capaz de reconhecer os dados e associá-los aos produtos.
Cientistas brasileiros estão entre os encarregados de uma missão espacial para estudar anomalias que bloqueiam sinais de satélite. Com o lançamento do Sport no final deste mês, será possível entender como essas ocorrências afetam a infraestrutura de comunicação, informa O Tempo. Sigla para Tarefa de Pesquisa, Observação e Previsão de Cintilação, o Sport resultou da colaboração entre as Agências Espaciais do Brasil e dos EUA com servidores do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Empresas como mineradoras e transportadoras dependem do Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS). A falta da precisão nesse sinal pode provocar acidentes e prejuízos financeiros.
Produzido por CDI Comunicação
Edição: Superintendência de Comunicação do Crea-SP
