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Acesso em 08/06/2025 às 10h18.

Plantio de espécies nativas na Zona Leste de São Paulo

Iniciativa do Conselho, em parceria com a Prefeitura, visa compensação ambiental

26 de novembro de 2024, às 10h06 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

Às margens da avenida Jacu-Pêssego, no bairro Jardim Nair, na Zona Leste de São Paulo, o Crea-SP e a Secretaria Executiva de Mudanças Climáticas (Seclima) da Prefeitura de São Paulo realizaram uma ação de plantio de compensação ambiental com 150 mudas nativas da Mata Atlântica. Pau-Brasil, Aroeira, Ipê Amarelo, Pitangueira, Ingazeiro e Carobinha foram algumas das espécies selecionadas e plantadas na Travessa Petrobras, no sábado (23/11).

O objetivo central foi conscientizar a população sobre o impacto que as espécies vegetais têm no meio ambiente, com potencial de mitigar os efeitos das mudanças climáticas ao sequestrar o dióxido de carbono (CO2) que é diariamente emitido na atmosfera. “Essa era uma área desprovida de vegetação nativa e, com o plantio, formamos uma floresta urbana para impactar positivamente o microclima da região”, explicou o Eng. Ftal. Luiz Gustavo Martinelli Delgado, presidente da Associação de Engenheiros e Agrônomos de São Manuel (AENSAM).

Luiz Gustavo Martinelli Delgado e Luciana Feldman com ART de Obra e Serviço do plantio de mudas

A iniciativa é fruto de uma parceria firmada entre os órgãos durante o 2º Fórum de Arborização Urbana do Conselho, realizado em julho, explicou a Eng. Fernanda Sgoti, assessora da Presidência do Crea-SP. “Estamos construindo isso juntos para melhorar o futuro de todos os moradores do entorno”, comentou.

O coordenador do projeto ‘São Paulo pelo Clima’, da Seclima, Eng. Amb. Danilo Augusto da Silva, reforçou que a escolha do local foi motivada pela ausência de arborização. “Estamos recuperando o meio ambiente e devolvendo uma área verde para a comunidade de São Miguel Paulista com a construção desse minibosque urbano”, destacou.

A chefe de gabinete da Secretaria, publicitária Luciana Feldman, agradeceu a cooperação com o Conselho, em nome do médico e ambientalista Gilberto Tanos Natalini, atual secretário executivo da Seclima. “A nossa missão é esverdear São Paulo, para que seja uma cidade cada vez mais resiliente e acolhedora, e para que assim possamos viver com mais qualidade de vida”, disse.

Há 32 anos morando nas proximidades, Maria Aparecida da Silva Gomes integra o grupo Guardiãs do Território do bairro União de Vila Nova e sempre participa de iniciativas do tipo. “É muito importante que tenhamos essa preocupação com o meio ambiente. Temos um grupo de mulheres que estão juntas para deixar isso aqui melhor. O plantio de árvores ajuda muito a natureza porque sem as plantas não temos o ar para respirar”, apontou.

A Guardiã do Território, Maria Aparecida da Silva Gomes

Joseane Neres de Oliveira vive no local há cinco anos e também é uma Guardiã do Território. “Nós lutamos pela região, estamos presentes e buscamos mover a comunidade para trabalhar em conjunto. O plantio é bom para o meio ambiente e para nós mesmos porque sem árvores não temos oxigênio. A árvore é tudo na nossa vida. Temos que plantar cada dia mais porque é ela que dá a sombra e melhora a qualidade do ar, além de proteger e ajudar até na prevenção das enchentes”, concluiu.

 

Produzido pela CDI Comunicação