Marca do Crea-SP para impressão
Disponível em <https://www.creasp.org.br/noticias/area-tecnologica-na-midia-27-05-2024-a-29-05-2024/>.
Acesso em 09/06/2025 às 01h38.

Área Tecnológica na Mídia – 27 a 29/05/2024

Confira as notícias de hoje

29 de maio de 2024, às 14h24 - Tempo de leitura aproximado: 16 minutos

 

29/05


 


Três alunos da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP criaram, em 2019, a startup Tractian, que desenvolve soluções de hardware e software para o ramo industrial. Apenas cinco anos depois entraram na lista Forbes das 50 empresas de inteligência artificial mais promissoras do mundo, avaliada em R$ 1 bilhão, informa o Jornal da USP. A startup foi fundada por Leonardo Vieira, Igor Marinelli e Gabriel Lameirinhas, os dois últimos graduados em Engenharia de Computação, curso oferecido pela Escola de Engenharia em parceria com o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação. Depois, somaram-se a eles João Vitor Granzotti, também formado em Engenharia de Computação, e Pedro Badini, formado em Engenharia Mecatrônica (EESC). Com foco no desenvolvimento de soluções de inteligência de máquina e sistemas de monitoramento industrial, a Tractian inaugurou a categoria de ‘Assisted Maintenance’ no setor industrial e se estabeleceu como pioneira na aplicação de IA à gestão e monitoramento de ativos, o que permitiu às empresas a economia ao detectar antecipadamente falhas e otimizar equipes de manutenção. Para alcançar o atual nível, os líderes da startup destacam o preparo e a aquisição do máximo de conhecimento possível como itens essenciais. “Cheguei à EESC porque gostava de computadores e foi na Universidade que conheci um mundo que ia muito além, da microeletrônica à IA. Saí de lá conhecendo pessoas que vieram a se tornar não só especialistas como também nossas lideranças de hardware, firmware, ciência de dados, software e outras áreas que hoje compõem o time de Tech da Tractian”, ressalta Gabriel Lameirinhas, co-CEO da startup. João Vitor Granzotti, diretor de dados, também citou o ambiente universitário como fundamental na trajetória profissional. “A EESC desempenhou um papel fundamental na minha carreira, com um currículo abrangente, que inclui desde disciplinas básicas, como cálculo e física, até avançadas, como microeletrônica, semicondutores e IA”, pontuou. Para promover a formação empreendedora nos diversos níveis de ensino e pesquisa, a EESC criou, em 2014, o Centro Avançado para Apoio à Inovação, o EESCin. O professor José Carlos Melo Vieira Junior, diretor do centro, afirma que é muito gratificante ver ex-alunos inovando e se destacando como empreendedores de sucesso.

 


Em parceria com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a prefeitura do Rio lançou na segunda-feira (27) a “Prática Recomendada ABNT PR 1021 – Centro de Operações de Cidade – Implementação”. O documento inédito funciona como uma espécie de manual, que ajuda a reduzir a complexidade da gestão municipal, ao mesmo tempo em que aumenta a eficiência e aprimora a tomada de decisões pelos órgãos públicos em cenários que possam causar riscos ou danos às regiões monitoradas. Qualquer cidade brasileira poderá implantar um centro de operações similar ao da cidade do Rio de Janeiro (COR Rio) que auxilie os gestores municipais a enfrentar eventos climáticos extremos e a reduzir os riscos para a população, com auxílio de inteligência artificial (IA). O chefe executivo do COR Rio, Marcus Belchior, afirma que o centro conta com 500 profissionais atuando em três turnos, 24 horas por dia, sete dias por semana, que monitoram as imagens geradas por mais de 3.500 câmeras espalhadas pela cidade. Os técnicos são apoiados pelo maior videowall (painel formado por várias telas dispostas juntas) da América Latina, com 104 metros quadrados (m²), composto por 125 telas de 55 polegadas, com abrangência significativa das áreas do município. Marcus destacou que o instrumento criado pela ABNT será um direcionador de políticas públicas de resiliência urbana para o Brasil. Na prática, foram colocados todos os órgãos da prefeitura no centro de operações e, com o passar dos anos, foram incluídos vários outros atores, inclusive de fora da prefeitura, como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Marinha do Brasil, concessionárias de serviços, modais de transporte. “Todo mundo está aqui dentro. E a gente fez um sistema de integração, ou seja, um sistema que é capaz de receber informação de todos esses órgãos”. Com as informações recebidas, o COR elabora mapas de calor de toda a cidade, explica Época.

 


Um grupo de empresas japonesas criou o primeiro protótipo de dispositivo com conexão 6G. Com velocidade até 500 vezes maior que a do 5G, a rede 6G pode fazer download de cinco filmes em alta resolução por segundo. A tecnologia passou por testes em 11 de abril, mas ainda tem que superar alguns obstáculos antes de ficar disponível ao público. O aparelho surgiu como resultado de uma pesquisa em conjunto entre quatro companhias: NTT Docomo, NTT Corporation, NEC Corporation e Fujitsu Limited. Por meio de conexão sem fio, o dispositivo alcança velocidade de 100 Gbps em frequências de 100 GHz e 300 GHz. Esse projeto existe desde 2021 e visa desenvolver o próximo capítulo da conexão à internet. Por enquanto, as empresas registraram a velocidade de 100 Gbps utilizando um transmissor e um receptor, separados pela distância de 100 metros. Em comparação, 100 Gbps equivale a 20 vezes a velocidade de transmissão máxima da atual rede 5G, que alcança até 4,9 Gbps. Porém, as empresas acreditam que a nova conexão tem potencial para ser até 500 vezes mais rápida que o padrão de hoje em dia. Apesar da conexão 6G ser bastante promissora, há ainda algumas barreiras que precisam ser quebradas para a tecnologia poder ser usada pelo público. Por exemplo, as frequências de 100 GHz a 300 GHz sofrem mais com alterações do clima e obstáculos físicos, como paredes, descreve o gizmodo.

 

 

28/05


 


O projeto Garatéa-L, concebido pelo engenheiro aeroespacial Lucas Fonseca, quer enviar uma sonda brasileira para a órbita lunar. A bordo da sonda estarão experimentos projetados para estudar os mecanismos de sobrevivência de bactérias e leveduras extremófilas aos efeitos da radiação espacial. Outro objetivo será fotografar o polo sul da Lua, onde está localizada a bacia Aitken, que é rica em água e minerais. O segundo objetivo exige um cuidadoso estudo da trajetória a ser seguida pela sonda, de maneira que se possa aproveitar ao máximo a janela de oportunidade. Pensando nisso, os pesquisadores da Unesp Giulliano Assis Sodero Boaventura e Silvia Maria Giuliatti Winter, da Faculdade de Engenharia e Ciências, campus Guaratinguetá, testaram órbitas com diferentes características para identificar aquela que melhor se adequava aos objetivos da missão. “Focamos especialmente o segundo objetivo da Garatéa-L, que é o de fotografar o polo sul lunar, Isso exigiu que identificássemos as órbitas que mantêm a sonda sobrevoando a região de interesse pelo maior tempo possível”, relata Boaventura ao Jornal da Unesp. Além de ser uma missão espacial inteiramente brasileira, outro diferencial da Garatéa-L é seu baixo custo. Segundo Lucas Fonseca, criador do Instituto Garatéa e da missão Garatéa-L, o valor para produção e lançamento da sonda gira em torno de R$ 30 milhões, muito inferior aos US$ 118 milhões investidos pela Nasa para o projeto Odysseus, que também tem como um de seus objetivos estudar o polo sul lunar. Fonseca explica que a redução nos custos foi possível porque, em vez de partir do zero para o desenvolvimento dos componentes eletrônicos e dos hardwares da sonda, o projeto aposta em “peças de prateleira”, ou seja, materiais que já são fabricados comercialmente por empresas. Outro diferencial é a opção pela tecnologia dos cubesats, satélites em miniatura construídos num formato padronizado de cubo com medidas de 10x10x10 cm. O planejamento inicial situava a Garatéa-L como missão espacial privada, com data provável de lançamento em 2019. Porém, esbarrou em obstáculos como a falta de investimento e a pandemia de Covid-19. Agora, a Garatéa-L está passando por um processo de qualificação pela Agência Espacial Brasileira (AEB). O pedido foi enviado em novembro do ano passado e encontra-se na fase final de qualificação pelo ProSAME, o Procedimento para Seleção de Missões Espaciais da AEB. A qualificação, se bem-sucedida, resultará na inserção da Garatéa-L no Portfólio de Missões Espaciais do Governo Federal. Esse status abre a possibilidade de ‘pegar carona’ nos lançamentos de foguetes do Programa Artemis, da Nasa, do qual o Brasil é signatário com outros 39 países.

 


Com base na Esalqtec, incubadora de startups ligadas à tecnologia no agronegócio da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), a empresa formada pelos alemães Niklas Kluger e Felix Harteneck tem desenvolvido pesquisas em Piracicaba para auxiliar pequenos agricultores a fazer a transição para uma agricultura de baixo carbono, reporta a Folha da Região. Engenheiro ambiental, Kluger teve seu primeiro contato com o Brasil em 2013, quando trabalhou em uma ONG em São Paulo e no Piauí. Voltou ao Brasil em 2021, quando passou a desenvolver uma tese de mestrado na região Nordeste sobre o potencial do mercado de carbono para reverter a desertificação e degradação do semiárido rural. Nesse período, surgiu a ideia de criar a startup. “Um dos meus melhores amigos, Felix Harteneck, me visitou no Nordeste. Numa viagem de carro da Serra da Capivara a Recife, idealizamos a fundação de uma startup com a visão de usar tecnologias naturais de sequestro de carbono, para alavancar a restauração dos solos tropicais”, contou. O projeto foi apresentado a uma aceleradora europeia e surgiu a InPlanet (da qual Niklas e Felix são sócios e co-fundadores), empresa de remoção de carbono que atua em colaboração com os agricultores para restaurar solos e ajudá-los a fazer a transição para uma agricultura de baixo carbono. A Esalq entrou nessa trajetória em 2022, quando Niklas fazia intercâmbio na instituição. Da aproximação com docentes e pesquisadores da Esalq, concretizou seu objetivo. Hoje, a InPlanet tem sede no Brasil e na Alemanha e está associada, desde 2023, à Esalqtec. Na prática, a InPlanet atua no mercado de carbono e, como contrapartida no campo, emprega o uso de rochas como via de remoção de gás carbônico da atmosfera. A atividade de pesquisa e inovação acontece em Piracicaba, enquanto o comercial da startup opera na Alemanha. “O Brasil tem condições ideais, os solos tropicais e o uso de pó de rocha em terras agrícolas apresenta o maior potencial de remoção de carbono em todo o mundo”, ressaltou Niklas.

 


Como participação de convidados brasileiros e internacionais, começou na segunda-feira (27) a Semana de Engenharia Mecatrônica (Sematron) da Escola de Engenharia de São Carlos da USP. Será uma edição especial, comemorativa pelos 20 anos do evento, que é promovido pelos alunos de graduação, relata o São Carlos Agora. Até sexta-feira (31) estão programadas diversas atividades ligadas à Engenharia, desde assuntos técnicos, empreendedorismo até relações profissionais e humanas. Entre os convidados estão os professores Stefano Mintchev, da ETH Zurich, especializado em robôs aéreos bioinspirados, e Björn Jensen, da Universidade de Lucerna, especializado em automação e processamento de imagens. Também haverá palestras sobre robótica médica. Outro destaque é Fabio Mori, engenheiro de performance da Full Time Sports, uma das escuderias mais vitoriosas da Stock Car. Nesta terça-feira acontece a Mostra de Robótica, com a exposição de projetos desenvolvidos por professores da USP, de robôs de grupos extracurriculares e de produtos de tecnologia de empresas convidadas. Na quarta-feira (29) serão realizadas visitas técnicas para conhecer grandes organizações locais. Em comemoração ao Dia do Engenheiro, estudantes do ensino médio vão participar de atividades em laboratórios da USP como uma forma de entusiasmá-los a ingressar na universidade.

 


O Centro de Memória FAPESP, lançado na última semana, tem como missão contribuir para a preservação da história da Fundação e a memória da pesquisa no estado de São Paulo. O site é inaugurado com um acervo de documentos relacionados a 39 mil projetos apoiados entre o ano de criação da FAPESP (1962) e 1992 – os demais seguem disponíveis na Biblioteca Virtual – e mais 5 mil arquivos digitais com entrevistas, fotos, vídeos, publicações sobre a instituição, programas de pesquisa, relatórios e reportagens da Agência FAPESP e da revista Pesquisa FAPESP, entre outros, além da primeira exposição temática que tem como tema o Projeto Genoma. “A ideia de criar um Centro de Memória surgiu durante as comemorações dos 60 anos da FAPESP, em 2022. A intenção é deixar um legado para as futuras gerações, registrando os esforços de uma agência de fomento e da comunidade de pesquisa paulista para promover o desenvolvimento do Estado com base na ciência, na tecnologia e na inovação”, diz Marco Antonio Zago, presidente da Fundação. A homepage oferece uma visão geral do centro e dá destaques aos documentos e grupos documentais já disponíveis e armazenados no banco de dados que compõe o acervo e o site. Na área “Entrevistas”, por exemplo, é possível encontrar depoimentos em vídeo de mais de 50 pesquisadores. Dezoito desses depoimentos foram gravados para o acervo do Centro de Memória; os demais foram produzidos pela revista Pesquisa FAPESP e pela Agência FAPESP. O site também reúne mais de 300 documentos institucionais – relatórios, livros, artigos, entre outros –, agrupados por ano de produção; mais de 300 obituários; a íntegra de 16 conferências realizadas por ocasião da comemoração dos 60 anos da FAPESP, entre outros.

 

27/05


 


Com 40 anos de operação completados em 17 de maio, a usina de Itaipu vislumbra uma nova fase nos próximos anos: quer ampliar seu leque e deixar de gerar só energia hidrelétrica, produzindo novos produtos de energia. Na carteira de projetos de P&D (pesquisa e desenvolvimento) estão a produção de SAF (combustível sustentável de aviação), investimentos em hidrogênio verde, energia solar e sistemas offgrid, com o armazenamento de energia elétrica em baterias, reporta o Poder360. Os projetos já estavam no radar de Itaipu, mas foram intensificados no governo Lula. O presidente tem cobrado investimentos e iniciativas para transição energética, sobretudo de estatais como Petrobras e Itaipu. Os investimentos, por enquanto, não têm escala comercial. São projetos-pilotos, tocados pelo Parque Tecnológico de Itaipu, uma fundação mantida pela usina. Mas o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, afirma que o objetivo é testar novas possibilidades e, a partir da viabilidade em se ganhar escala, rentabilizar a usina. “O parque tecnológico é um braço de Itaipu. Lá é feita a pesquisa para o desenvolvimento desses novos investimentos”, afirma. Uma das novas iniciativas é o SAF, uma aposta global para descarbonizar a aviação. A planta-piloto foi construída na área da usina em Foz do Iguaçu com investimento de R$ 9 milhões e deve ser inaugurada em 17 de junho. É resultado de uma parceria com a CIBiogás e a GIZ (Agência Alemã de Cooperação Internacional). A unidade será uma espécie de biorrefinaria experimental. Combinará biogás e hidrogênio verde para obter o SAF. As duas matérias-primas já são produzidas em projetos de Itaipu. A usina mantém, com a CIBiogás, uma planta de produção de biogás localizada em Toledo (PR). Também conta com uma unidade de produção de hidrogênio verde, existente há dez anos no Parque Tecnológico de Itaipu. O hidrogênio verde, quando misturado ao biogás, forma o biosyncrude. É um combustível análogo ao petróleo em algumas características. Com o refino desse produto, é possível obter o SAF. A planta terá capacidade de produzir 8 kg de biosyncrude, sendo que 10% do total se transformará em SAF depois do refino. A planta experimental de hidrogênio sustentável de Itaipu será ampliada. Receberá investimento de R$ 25 milhões até 2025, que inclui a construção de uma espécie de posto para abastecimento de veículos pesados com hidrogênio, como caminhões com célula combustível, que transformarão o hidrogênio em energia no motor. É uma alternativa mais viável do que a eletrificação por baterias.

 


Os primeiros adeptos de realidade aumentada (AR) entrevistados pela Ericsson esperam que o número de consumidores que combinam dispositivos AR – como óculos de AR com Inteligência Artificial (IA) conectados a smartphones 5G, duplique nos próximos cinco anos. A expectativa dos consumidores é descrita em novo relatório do Ericsson ConsumerLab publicado na quinta-feira (23). A pesquisa abrange percepções de dez mil consumidores, por meio de entrevistas e consultas on-line em dez mercados: Reino Unido, Alemanha, Suécia, Japão, China Continental, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, EUA, Brasil e Austrália. O relatório constata um interesse crescente em habilidades de realidade estendida (XR). Os fatores que influenciam a adoção no mercado de massa abrangem desafios tecnológicos, sociais, de design e de privacidade, reporta TI Inside. O Ericsson ConsumerLab explora as expectativas dos consumidores em XR desde 2017. O último relatório aborda a adoção atual de XR pelos consumidores e as expectativas sobre experiências e dispositivos de AR nos próximos cinco anos. As principais conclusões são: o número de consumidores que combinarão smartphones e dispositivos de AR duplicará nos próximos cinco anos; os consumidores estão ansiosos por dispositivos AR móveis e estão dispostos a pagar 20% a mais pela portabilidade; à medida que a tecnologia de AR avança e se adapta ao ambiente geoespacial, as experiências de XR se tornarão mais diversificadas e exigirão mais da conectividade 5G; a privacidade de espectadores ainda é uma grande preocupação, o que dificulta a adoção dos dispositivos. O estudo conclui que a evolução do mercado de AR exigirá esforços de uma série de participantes do ecossistema para impulsionar o desenvolvimento tecnológico e a adoção pelo consumidor.

 


Uma nova tecnologia de bateria promete combater as alterações climáticas de duas maneiras: expandindo a utilização de energias renováveis e capturando dióxido de carbono presente no ar ambiente. Esse tipo de bateria armazena a energia renovável gerada por painéis solares ou turbinas eólicas, que não conseguem fornecer eletricidade continuamente. A utilização dessa energia quando o vento e a luz solar não estão disponíveis requer uma reação eletroquímica. Essa nova formulação captura CO² (dióxido de carbono) das emissões industriais e converte o gás em produtos de valor agregado, relata Inovação Tecnológica. Pesquisadores do Laboratório Nacional Oak Ridge, nos EUA, criaram duas formulações diferentes para baterias desse tipo. Ambas convertem o dióxido de carbono em forma sólida, que tem potencial para ser usado em outros produtos ou processos industriais. Por exemplo, o CO² gerado por uma central termoelétrica pode ser bombeado por meio de um tubo para o eletrólito líquido, criando bolhas semelhantes às de um refrigerante gaseificado. Durante o funcionamento da bateria, as bolhas de gás transformam-se em um pó sólido, de carbono puro, enquanto o oxigênio pode ser liberado na atmosfera ou envasado para usos industriais. Operam por meio de reações eletroquímicas que movimentam íons entre dois eletrodos por meio de um eletrólito. Ao contrário das baterias comuns, usadas nos celulares ou em automóveis, as baterias projetadas para armazenamento de energia na rede não precisam funcionar como um sistema fechado e portátil, abrindo caminho para adicionar novas funcionalidades às baterias estacionárias.