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Crea-SP - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo |
nº 2001/15 - 06 de julho de 2015 |
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CREA-SP INFORMA | ||
Economia brasileira: recessão à vista em 2015 Os principais jornais do País divulgaram esta semana os relatórios de instituições especializadas que revelam que a economia brasileira deve crescer menos que o esperado para este ano. O Banco Mundial aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) deve encolher 1,3%; a última projeção, feita em janeiro, previa um avanço de 1%. A projeção se aproxima à do Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê uma contração de 1% da economia para 2015, que também foi revisada para baixo. A inflação subiu como resultado da desvalorização do real, um aumento nos preços regulados, uma piora no mercado de trabalho e uma seca prolongada que levou a uma escassez na oferta de energia, ao passo que os níveis das hidrelétricas atingiram níveis baixíssimos. O Brasil foi o país que teve o maior corte de projeções entre as principais economias mundiais avaliadas pelo Banco Mundial. Além do corte em 2015, a projeção para o ano que vem foi reduzida de crescimento de 2,5% previsto em janeiro para 1,1%. A economia brasileira teve contração de 0,84% em abril, nos cálculos do Banco Central. O resultado foi bem pior que a expectativa dos economistas do mercado financeiro, que previam retração de 0,4% no mês. O IBGE divulgou que o comércio registrou uma queda nas vendas de 0,4% em abril. O setor registrou o pior resultado desde 2001. A produção da indústria caiu 1,2% de março para abril, segundo o IBGE. Sete dos dez setores pesquisados diminuíram as vendas. E há uma perspectiva de piora por causa da expectativa de aumento do desemprego e do pessimismo do consumidor. No ABC, as indústrias da região intensificaram as demissões, fechando 2.500 vagas. Para o mercado imobiliário, é o pior momento em 16 anos . A perspectiva de desempenho caiu e o nível de emprego teve queda de 9,2%, com o corte de 300 mil trabalhadores em 12 meses. A estimativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo – Sinduscon-SP é que o PIB da construção sofra queda de 5,5% neste ano na comparação com o ano passado. Em relação ao primeiro trimestre de 2014, a construção civil já apresentou redução de 2,9%. A situação é preocupante, pois a receita do Crea-SP, composta basicamente pelos valores de anuidades e ARTs recolhidas pelos profissionais, é atingida pelos efeitos das oscilações da economia nacional, em especial no tocante à construção civil, principal fonte de geração desses recursos. |
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