A comemoração desta data se dá em homenagem a São João Gualberto, um monge beneditino que nasceu em 993 e morreu em 12 de julho de 1073. Canonizado pela Igreja, o Papa Pio XIII o proclamou protetor da categoria, por sua dedicação à agricultura e à silvicultura.
Numa Sexta-Feira Santa, encontrou o assassino de seu irmão e, recusando-se à vingança, perdoou o criminoso. Ao agradecer a Deus pelo honroso gesto na Basílica da São Miniato, sentiu-se chamado para a vida religiosa. Depois de anos na abadia de mesmo nome, João Gualberto deixou o local para peregrinar e, numa noite de terrível tempestade, abrigou-se debaixo de uma árvore, tendo amanhecido seco e aquecido. Era o Vale de Umbrosa, onde instalou nova ordem religiosa, criando um centro de estudos e aprendizagem, muito procurado à época.
São João Gualberto pode ser considerado o pioneiro das leis agrárias: trabalhou na divisão de propriedades, criou a burguesia rural e conseguiu melhores condições sociais para o povo. Foi ele o precursor de uma ciência que, mesmo empírica, tratou do aproveitamento racional das florestas, sua proteção e preservação, transformando-se na santa profissão que a cada dia conquista maior admiração da sociedade.
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